10/03/2013

Semana da Mulher: Sandra Teschner

Encerrando a Semana Internacional da Mulher, a Jorge Bischoff apresenta uma entrevista com a publisher Sandra Teschner, empresária que está à frente da Revista Profashional. Conheça mais do universo inspirador desta mulher enérgica e multicultural:

 

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Blog JB – Como você decidiu criar a Profashional?

Sandra Teschner – Minhas histórias de vida caminharam para a minha profissão. Editora, publisher. Tenho formação em música, fiz teatro, sou turismóloga, administradora de empresas, jornalista. Vivi 12 anos na Alemanha e durante este tempo trabalhei e estudei em outros países. O mundo customizado, editado, arte, cor, letra, moda, varejo… tem tudo a ver com os muitos caminhos que trilhei. Como sempre tive um jeito muito meu de ver a vida, criei em 2003 minha própria empresa: a Profashional Editora.

A qual profissão você atuava antes de investir na revista?

Fui diretora de comunicação e eventos de um grande jornal em Augsburg/Alemanha, o Stadtzeitung e mais tarde, já no Brasil, fui diretora de comunicação da Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings.

Você viajou ainda na adolescência para a Alemanha. O que a motivou?

Fui morar na Alemanha com 18 anos. Sou filha de professora de literatura e escrevo (poesias, contos) desde os meus 12 anos. Sempre fui apaixonada por escritores e filósofos alemães. Queria ler Hermann Hesse no original, Stefan Zweig, Michael Ende, Nietzsche…

Você relaciona seu sucesso profissional à experiência fora do País?

Sim! Com certeza. Eu vi e continuo vendo o mundo. Estava na Europa no nascimento da Internet, estava em Berlim quando caiu o muro e conheci o Leste Europeu com a “cortina de ferro”. Fui tradutora na Nigéria, conheci a moda senegalesa, a África do Sul em época de Apartheid. Eu vi o mundo mudar enquanto eu era parte ativa dele. Minha lente de ver a vida – sem dúvida – tem um grau de tudo isso.

O que mais lhe dá prazer na sua profissão?

Imaginar os mundos que meus leitores vivem, estudá-los e criar produtos que falem com eles, que gerem desejo. Com isso, estabeleço a relação mais plena de comunicação, que é emissão e recepção de uma mensagem. Nasci pronta! Os anos, os dias caminharam para deixar minha vida mais plenamente Profashional.

Como você definiria seu estilo de vida?

Sou uma colecionadora desapegada. Paradoxal? Pode ser. Adoro casa cheia, família correndo no jardim, e adoro estar sozinha em momento zen. Coleciono sapatos e tenho ate a honra de ter alguns exclusivamente feitos para mim, inclusive um Sandra Teschner Especial. Mas também tenho um lado de desapego: sou generosa, dou prazerosamente um objeto meu se alguém que eu gosto ficar mais feliz ainda com isso.

Você se considera uma mulher vaidosa?

Sou vaidosa, sim. Adoro me produzir, me cuidar. Adoro o belo. Mas tem de ser por dentro e por fora.

Quais são as suas manias de beleza?

Dermato, endócrino e cirurgião plástico (para mínimos acertos), inexoravelmente, são amigos íntimos. Make leve para o dia a dia (gosto de produtos bons, tecnológicos, de última geração), produção total para festas e produção de looks bacanas para minhas inúmeras viagens!

Como definiria seu estilo de se vestir?

Como minha personalidade: eclética. Máximos ou mínimos, mas glamorosos. Adoro o diferente, o pensado, o poético. Mas não vestiria um “saco” porque tem uma história. Tenho de me sentir bem e bonita em minha própria pele. Mas ok, confesso, sou mais barroca do que minimalista!

Qual a importância que os sapatos têm na sua vida?

Caso eu coma um chocolate, vou preferir aquele que venha em formato de sapato. A poltrona do meu quarto é em forma de scarpin, chaves, decoração da minha casa. Tenho penduricalhos nos colares, pen drives, o formato é minha mania. O sapato calça a pessoa que eu sou, eleva ou nivela minhas vontades. Resume ou define um look. Sou, assumidamente, apaixonada por sapatos.

O que prefere usar – salto alto ou rasteira?

Salto.

Um livro: Peggy Guggenheim – a vida de uma viciada em arte.

Um filme: A excêntrica família de Antonia (holandês).

Uma música: Viva La Vida – Coldplay (poderia não parar de cantar o refrão eternamente para mim).

Uma mulher que a inspira e por quê: Peggy Guggenheim. Mulher adiante do seu tempo viveu como e do que acreditou. Enxergou a comunicação dos artistas de quem foi marchand muito antes de serem reconhecidos até pelos famosos da família Guggenheim. Arredia, irreverente, apaixonada. Americana, seu museu e última residência é em Veneza (recomendo a visita após leitura do livro).

Deixe uma mensagem para nossas consumidoras:

Para ser bonita e se sentir bem em sua própria pele você tem de ser você. É uma missão possível descobrir quem você é. Enquanto faz esse importante exercício, procure se enfeitar com o que lhe faz bem, eleva sua beleza e fala sua língua. Uns a acharão louca, outros, santa. Mas você será você. Isso que importa.

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10/03/2013

Semana da Mulher: Sandra Teschner

Encerrando a Semana Internacional da Mulher, a Jorge Bischoff apresenta uma entrevista com a publisher Sandra Teschner, empresária que está à frente da Revista Profashional. Conheça mais do universo inspirador desta mulher enérgica e multicultural:

 

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Blog JB – Como você decidiu criar a Profashional?

Sandra Teschner – Minhas histórias de vida caminharam para a minha profissão. Editora, publisher. Tenho formação em música, fiz teatro, sou turismóloga, administradora de empresas, jornalista. Vivi 12 anos na Alemanha e durante este tempo trabalhei e estudei em outros países. O mundo customizado, editado, arte, cor, letra, moda, varejo… tem tudo a ver com os muitos caminhos que trilhei. Como sempre tive um jeito muito meu de ver a vida, criei em 2003 minha própria empresa: a Profashional Editora.

A qual profissão você atuava antes de investir na revista?

Fui diretora de comunicação e eventos de um grande jornal em Augsburg/Alemanha, o Stadtzeitung e mais tarde, já no Brasil, fui diretora de comunicação da Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings.

Você viajou ainda na adolescência para a Alemanha. O que a motivou?

Fui morar na Alemanha com 18 anos. Sou filha de professora de literatura e escrevo (poesias, contos) desde os meus 12 anos. Sempre fui apaixonada por escritores e filósofos alemães. Queria ler Hermann Hesse no original, Stefan Zweig, Michael Ende, Nietzsche…

Você relaciona seu sucesso profissional à experiência fora do País?

Sim! Com certeza. Eu vi e continuo vendo o mundo. Estava na Europa no nascimento da Internet, estava em Berlim quando caiu o muro e conheci o Leste Europeu com a “cortina de ferro”. Fui tradutora na Nigéria, conheci a moda senegalesa, a África do Sul em época de Apartheid. Eu vi o mundo mudar enquanto eu era parte ativa dele. Minha lente de ver a vida – sem dúvida – tem um grau de tudo isso.

O que mais lhe dá prazer na sua profissão?

Imaginar os mundos que meus leitores vivem, estudá-los e criar produtos que falem com eles, que gerem desejo. Com isso, estabeleço a relação mais plena de comunicação, que é emissão e recepção de uma mensagem. Nasci pronta! Os anos, os dias caminharam para deixar minha vida mais plenamente Profashional.

Como você definiria seu estilo de vida?

Sou uma colecionadora desapegada. Paradoxal? Pode ser. Adoro casa cheia, família correndo no jardim, e adoro estar sozinha em momento zen. Coleciono sapatos e tenho ate a honra de ter alguns exclusivamente feitos para mim, inclusive um Sandra Teschner Especial. Mas também tenho um lado de desapego: sou generosa, dou prazerosamente um objeto meu se alguém que eu gosto ficar mais feliz ainda com isso.

Você se considera uma mulher vaidosa?

Sou vaidosa, sim. Adoro me produzir, me cuidar. Adoro o belo. Mas tem de ser por dentro e por fora.

Quais são as suas manias de beleza?

Dermato, endócrino e cirurgião plástico (para mínimos acertos), inexoravelmente, são amigos íntimos. Make leve para o dia a dia (gosto de produtos bons, tecnológicos, de última geração), produção total para festas e produção de looks bacanas para minhas inúmeras viagens!

Como definiria seu estilo de se vestir?

Como minha personalidade: eclética. Máximos ou mínimos, mas glamorosos. Adoro o diferente, o pensado, o poético. Mas não vestiria um “saco” porque tem uma história. Tenho de me sentir bem e bonita em minha própria pele. Mas ok, confesso, sou mais barroca do que minimalista!

Qual a importância que os sapatos têm na sua vida?

Caso eu coma um chocolate, vou preferir aquele que venha em formato de sapato. A poltrona do meu quarto é em forma de scarpin, chaves, decoração da minha casa. Tenho penduricalhos nos colares, pen drives, o formato é minha mania. O sapato calça a pessoa que eu sou, eleva ou nivela minhas vontades. Resume ou define um look. Sou, assumidamente, apaixonada por sapatos.

O que prefere usar – salto alto ou rasteira?

Salto.

Um livro: Peggy Guggenheim – a vida de uma viciada em arte.

Um filme: A excêntrica família de Antonia (holandês).

Uma música: Viva La Vida – Coldplay (poderia não parar de cantar o refrão eternamente para mim).

Uma mulher que a inspira e por quê: Peggy Guggenheim. Mulher adiante do seu tempo viveu como e do que acreditou. Enxergou a comunicação dos artistas de quem foi marchand muito antes de serem reconhecidos até pelos famosos da família Guggenheim. Arredia, irreverente, apaixonada. Americana, seu museu e última residência é em Veneza (recomendo a visita após leitura do livro).

Deixe uma mensagem para nossas consumidoras:

Para ser bonita e se sentir bem em sua própria pele você tem de ser você. É uma missão possível descobrir quem você é. Enquanto faz esse importante exercício, procure se enfeitar com o que lhe faz bem, eleva sua beleza e fala sua língua. Uns a acharão louca, outros, santa. Mas você será você. Isso que importa.

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