18/10/2017

Outubro Rosa: Precisamos falar sobre isso!

Uma marca de essência feminina como a Jorge Bischoff, não poderia deixar passar em branco o Outubro Rosa. A ação coloca em pauta o câncer de mama, a prevenção e diagnóstico precoce da doença. Por isso, conversamos com algumas mulheres do nosso universo que compartilharam sua história e conhecimentos, apoiando, junto conosco, essa causa tão importante. Confira a história da assistente social Orasília Mestrinheire Hungaro, 54 anos, que reside em Tupã/SP.

“O câncer transformou a minha vida”

A frase é de Orasília, mulher de personalidade marcante e que não desanima diante das dificuldades que surgiram. Por mais difícil que foi receber o diagnóstico de câncer, uma doença tão agressiva e severa, ela não perdeu o amor pela vida e esbanja gratidão por tudo o que tem. “No primeiro momento é natural pensar o ‘meu Deus, eu vou morrer’ e a coisa mais difícil é contar pra sua família”, lembra. Depois de passado o susto e aqueles pensamentos sobre não estar presente em momentos importantes daqueles que ama, ela tomou o controle da sua vida: voltou a fazer todas as atividades que sempre fez, ajudar as pessoas à sua volta e aproveitar os momentos ao lado de sua família. “Brotou uma força e uma fé dentro de mim que eu não sei de onde. Eu vivo intensamente. Amo acordar e ver o dia nascer. Por isso agradeço todos os dias por estar aqui ainda”, declara ela que é casada e tem dois filhos.

Todas as semanas, são 500 quilômetros de viagem para fazer as quimioterapias, durante seis semanas seguidas, com somente 15 dias de pausa. E foi ouvindo as histórias de outros pacientes que ela sentiu-se ainda mais abençoada por tudo o que tem em sua vida e passou a desenvolver várias campanhas de arrecadações para ajudar os mais carentes: toucas e lenços, sombrinhas para crianças, hidratante e protetor solar. “Eu posso fazer alguma coisa. É pequeno? É! Mas se cada um fizer um pouco vamos conseguir ajudar mais pessoas. Tem muita gente que passa dificuldade, por isso, faço inúmeras campanhas para ajudar as pessoas. Eu não posso mudar o mundo, mas eu posso melhorar quem que está na minha cidade, posso fazer a dor dela menor. Às vezes só o que a pessoa precisa é um abraço”, emociona-se.

Sua alegria de viver e persistência em encarar este momento a fizeram dar palestras sobre superação em parceria com grupos de serviço e hospitais. Do desejo de ajudar, surgiu o Apaixone-se, grupo de mulheres que troca experiências e que conta com ajuda mútua. O objetivo é estimular as pessoas a se apaixonarem pela sua essência e tentar melhorar. “O tratamento é doloroso, você se olha no espelho e não se reconhece. Eu não permiti que ele me dominasse, não perdi o amor por mim, eu resisti, me adaptei, mas não deixei de fazer nada. É isso que tento passar para outras mulheres. O Apaixone-se entra na linha do cuide-se, faça exames, cuide de si mesma”, que é o conselho que Orasília deixa para todas as mulheres.  “Eu vivo o presente, que é um presente realmente pra mim. Agradeço porque estou aqui ainda para poder ajudar e abraçar as pessoas”.

Orasília (à esquerda) em campanha sobre o Outubro Rosa

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18/10/2017

Outubro Rosa: Precisamos falar sobre isso!

Uma marca de essência feminina como a Jorge Bischoff, não poderia deixar passar em branco o Outubro Rosa. A ação coloca em pauta o câncer de mama, a prevenção e diagnóstico precoce da doença. Por isso, conversamos com algumas mulheres do nosso universo que compartilharam sua história e conhecimentos, apoiando, junto conosco, essa causa tão importante. Confira a história da assistente social Orasília Mestrinheire Hungaro, 54 anos, que reside em Tupã/SP.

“O câncer transformou a minha vida”

A frase é de Orasília, mulher de personalidade marcante e que não desanima diante das dificuldades que surgiram. Por mais difícil que foi receber o diagnóstico de câncer, uma doença tão agressiva e severa, ela não perdeu o amor pela vida e esbanja gratidão por tudo o que tem. “No primeiro momento é natural pensar o ‘meu Deus, eu vou morrer’ e a coisa mais difícil é contar pra sua família”, lembra. Depois de passado o susto e aqueles pensamentos sobre não estar presente em momentos importantes daqueles que ama, ela tomou o controle da sua vida: voltou a fazer todas as atividades que sempre fez, ajudar as pessoas à sua volta e aproveitar os momentos ao lado de sua família. “Brotou uma força e uma fé dentro de mim que eu não sei de onde. Eu vivo intensamente. Amo acordar e ver o dia nascer. Por isso agradeço todos os dias por estar aqui ainda”, declara ela que é casada e tem dois filhos.

Todas as semanas, são 500 quilômetros de viagem para fazer as quimioterapias, durante seis semanas seguidas, com somente 15 dias de pausa. E foi ouvindo as histórias de outros pacientes que ela sentiu-se ainda mais abençoada por tudo o que tem em sua vida e passou a desenvolver várias campanhas de arrecadações para ajudar os mais carentes: toucas e lenços, sombrinhas para crianças, hidratante e protetor solar. “Eu posso fazer alguma coisa. É pequeno? É! Mas se cada um fizer um pouco vamos conseguir ajudar mais pessoas. Tem muita gente que passa dificuldade, por isso, faço inúmeras campanhas para ajudar as pessoas. Eu não posso mudar o mundo, mas eu posso melhorar quem que está na minha cidade, posso fazer a dor dela menor. Às vezes só o que a pessoa precisa é um abraço”, emociona-se.

Sua alegria de viver e persistência em encarar este momento a fizeram dar palestras sobre superação em parceria com grupos de serviço e hospitais. Do desejo de ajudar, surgiu o Apaixone-se, grupo de mulheres que troca experiências e que conta com ajuda mútua. O objetivo é estimular as pessoas a se apaixonarem pela sua essência e tentar melhorar. “O tratamento é doloroso, você se olha no espelho e não se reconhece. Eu não permiti que ele me dominasse, não perdi o amor por mim, eu resisti, me adaptei, mas não deixei de fazer nada. É isso que tento passar para outras mulheres. O Apaixone-se entra na linha do cuide-se, faça exames, cuide de si mesma”, que é o conselho que Orasília deixa para todas as mulheres.  “Eu vivo o presente, que é um presente realmente pra mim. Agradeço porque estou aqui ainda para poder ajudar e abraçar as pessoas”.

Orasília (à esquerda) em campanha sobre o Outubro Rosa

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