25/10/2017

Outubro Rosa: “Estou aqui na luta, mas com alegria”

A corrente pela causa do Outubro Rosa segue em destaque no blog da Jorge Bischoff. Depois de conhecer a história de superação de Orasília Mestrinheire Hungaro (clique aqui para reler) e das dicas de prevenção e saúde da médica Denise Olímpia de Andrade Ferraz (que você pode ler aqui), vamos apresentar mais uma lição de como encarar o câncer de frente, sem perder a alegria de viver.

 

Dois tumores em pouco tempo, encarados com sorriso no rosto

Nadia Pereira Almendra, 69 anos, tem a típica energia de uma carioca, mesmo vivendo em Campinas há muitos anos. Mãe de dois filhos e avó de três netos, em fevereiro de 2017 recebeu aquela notícia que ninguém quer ouvir: estava com câncer de mama. Foi durante seus exames de rotina, algo que ela acredita que toda mulher precisa fazer com regularidade, e foi isso que garantiu poder iniciar um tratamento ainda no início. “Sempre é difícil, mas tentei seguir a minha vida. Aceitei com tranquilidade. Porque eu acho que se eu me desespero, eu acho que fica muito pior. Fé, confiança, alegria fazem a gente ficar melhor”, relembra. Sua positividade impressionou até o médico, que ficou ainda mais confiante. “Ele me disse: ‘com seu temperamento, sua alegria, sua fé, você já está curada’. Logo iniciei as sessões de radioterapia”.

“Meus netos são maravilhosos. E não é corujice não”. Na foto, com um deles.

Ainda no início do tratamento, um novo golpe: Nadia tinha fortes dores na coluna e começou a perder os movimentos da perna, que formigava. Ao buscar ajuda médica, descobriu uma novo câncer, desta vez na vértebra, o qual pressionou a medula óssea. Mais uma cirurgia, agora para desobstruir a medula, colocar pinos e iniciar mais um longo tratamento. O médico chegou a dizer que não sabia quando nem se ela voltaria a andar, informação que ela quis deixar num plano distante e se focou na recuperação com todas as forças. “Eu disse que o ‘se’ eu desconsiderava, porque creio em Deus. Eu não conseguia me ver sem andar. Então já estou andando, ainda de bengala e fazendo fisioterapia. Não estou ‘ligada no 220’ como sempre fui, mas já caminho”.

Foram 10 sessões de radioterapia e está na nona de quimioterapia. Em meio a tudo isso, ela ainda consegue ver o lado bom das coisas e agradece por não estar sofrendo com efeitos colaterais da quimio, algo que ela tinha muito medo. Apenas a vaidade, Nadia precisou deixar em segundo plano. “Meu cabelo caiu pouco e uma enfermeira aconselhou cortar curto. Meu cabelo era o meu xodó. Mas paciência, eu quero é ficar boa”. Apesar do cansaço mais aparente, Nadia considera que nada mudou na sua vida e sorri com alegria todo tempo. Quando falam que ela está bem, com o mesmo sorriso, ela diz: “Você acha que eu vou dar mole pro câncer? Eu lá sou mulher de dar mole pras coisas que aconteçam com a gente”.

Como a mãe e a tia de Nadia tiveram câncer, ela fazia parte de um grupo de risco pela questão genética. Sempre teve muitos nódulos, que não necessariamente viram câncer, apesar de saber da predisposição que tinha. Talvez isso a tenha ajudado a encarar com naturalidade a doença. Logo, ela vestiu sua capa de super-mulher, colocou um sorriso no rosto e segue firme seu tratamento. A minha força vem da minha fé, de crer em Deus. Claro, minha família e amigos me apoiando e torcendo, isso dá um alento muito grande. Eu me sinto muito amada!”

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25/10/2017

Outubro Rosa: “Estou aqui na luta, mas com alegria”

A corrente pela causa do Outubro Rosa segue em destaque no blog da Jorge Bischoff. Depois de conhecer a história de superação de Orasília Mestrinheire Hungaro (clique aqui para reler) e das dicas de prevenção e saúde da médica Denise Olímpia de Andrade Ferraz (que você pode ler aqui), vamos apresentar mais uma lição de como encarar o câncer de frente, sem perder a alegria de viver.

 

Dois tumores em pouco tempo, encarados com sorriso no rosto

Nadia Pereira Almendra, 69 anos, tem a típica energia de uma carioca, mesmo vivendo em Campinas há muitos anos. Mãe de dois filhos e avó de três netos, em fevereiro de 2017 recebeu aquela notícia que ninguém quer ouvir: estava com câncer de mama. Foi durante seus exames de rotina, algo que ela acredita que toda mulher precisa fazer com regularidade, e foi isso que garantiu poder iniciar um tratamento ainda no início. “Sempre é difícil, mas tentei seguir a minha vida. Aceitei com tranquilidade. Porque eu acho que se eu me desespero, eu acho que fica muito pior. Fé, confiança, alegria fazem a gente ficar melhor”, relembra. Sua positividade impressionou até o médico, que ficou ainda mais confiante. “Ele me disse: ‘com seu temperamento, sua alegria, sua fé, você já está curada’. Logo iniciei as sessões de radioterapia”.

“Meus netos são maravilhosos. E não é corujice não”. Na foto, com um deles.

Ainda no início do tratamento, um novo golpe: Nadia tinha fortes dores na coluna e começou a perder os movimentos da perna, que formigava. Ao buscar ajuda médica, descobriu uma novo câncer, desta vez na vértebra, o qual pressionou a medula óssea. Mais uma cirurgia, agora para desobstruir a medula, colocar pinos e iniciar mais um longo tratamento. O médico chegou a dizer que não sabia quando nem se ela voltaria a andar, informação que ela quis deixar num plano distante e se focou na recuperação com todas as forças. “Eu disse que o ‘se’ eu desconsiderava, porque creio em Deus. Eu não conseguia me ver sem andar. Então já estou andando, ainda de bengala e fazendo fisioterapia. Não estou ‘ligada no 220’ como sempre fui, mas já caminho”.

Foram 10 sessões de radioterapia e está na nona de quimioterapia. Em meio a tudo isso, ela ainda consegue ver o lado bom das coisas e agradece por não estar sofrendo com efeitos colaterais da quimio, algo que ela tinha muito medo. Apenas a vaidade, Nadia precisou deixar em segundo plano. “Meu cabelo caiu pouco e uma enfermeira aconselhou cortar curto. Meu cabelo era o meu xodó. Mas paciência, eu quero é ficar boa”. Apesar do cansaço mais aparente, Nadia considera que nada mudou na sua vida e sorri com alegria todo tempo. Quando falam que ela está bem, com o mesmo sorriso, ela diz: “Você acha que eu vou dar mole pro câncer? Eu lá sou mulher de dar mole pras coisas que aconteçam com a gente”.

Como a mãe e a tia de Nadia tiveram câncer, ela fazia parte de um grupo de risco pela questão genética. Sempre teve muitos nódulos, que não necessariamente viram câncer, apesar de saber da predisposição que tinha. Talvez isso a tenha ajudado a encarar com naturalidade a doença. Logo, ela vestiu sua capa de super-mulher, colocou um sorriso no rosto e segue firme seu tratamento. A minha força vem da minha fé, de crer em Deus. Claro, minha família e amigos me apoiando e torcendo, isso dá um alento muito grande. Eu me sinto muito amada!”

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