27/10/2015

Glória Maria: talento, carisma e realizações

Da Guerra das Malvinas às Olimpíadas, com um voo de asa delta aqui, uma escalada ali, entre uma entrevista com Madonna e um sobrevoo sobre a cratera de um vulcão, Glória Maria escreve sua história na televisão brasileira. São mais de 40 memoráveis anos de encontros, relatos e muita emoção.

Pensar na trajetória da primeira repórter negra a aparecer nas telas tupiniquins é quase tão alucinante quanto acompanhar um dia na rotina da jornalista. Em entrevista exclusiva à reportagem da Revista Jorge Bischoff, ela revelou alguns detalhes que reforçam os motivos pelos quais o Brasil se rende ao seu talento e carisma cariocas.

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Abaixo, confira um trecho do conteúdo publicado na edição 7 da publicação. Para ler a íntegra, clique no link a seguir: jorgebischoff.com.br/pt/revista

 

Revista Jorge Bischoff: Você é considerada uma das mulheres mais elegantes do País. Como é sua relação com a moda?

Glória Maria: Sou filha de alfaiate, então, sempre tive esta relação com o vestir-se bem. Desde cedo, fui acostumada a usar peças bem feitas, bem acabadas. Até hoje eu tenho o hábito de observar primeiro o caimento, o acabamento, a qualidade de tudo o que compro e uso, antes de procurar tendências. A moda, na minha opinião, é mais uma questão de comportamento, de estar bem com você mesmo, para se mostrar bem para as outras pessoas.

 

Quem escolhe seus figurinos para a televisão?

Eu mesma escolho, de acordo com o que eu gosto. Vou sozinha e faço minhas escolhas, porque, depois de tantos anos de carreira, buscando o que me valoriza, já conheço bem meu corpo e sei o que me cai bem. Claro que peço opinião às figurinistas da Globo, que são maravilhosas, mas a decisão é sempre minha. Como sei o que funciona, o caminho é mais curto. Gosto de vestidos e também jeans e camisa de seda. É o que estou amando neste momento.

 

Qual modelo de sapato é indispensável na sua vida?

Um scarpin de salto alto e fino! Salto tem que ser alto, faz toda a diferença. Não tenho muito apego em relação a cor, gosto de variar. Uso caramelo, azul, estampas variadas e, claro, vermelho. É uma cor que valoriza, sem dúvida.

 

Você é vaidosa?

No sentido clássico, não. Gosto de me sentir bonita, confortável. Tenho a saúde como prioridade. Me cuido muito mais para me manter saudável do que pela estética. Eu mesma cuido do meu cabelo, por exemplo. Maquiagem, uso apenas para trabalhar. Na televisão, preciso estar sempre impecável.

 

Existem muitos mitos em torno da sua alimentação. Você faz restrições?

Não faço sacrifícios. Quase não como carne vermelha – umas duas vezes por ano, no máximo. Também não como creme ou pratos que levem creme, mas não em função de dietas. É porque não suporto consistência cremosa, mesmo! Não gosto de sobremesas, de modo geral. O único doce que eu realmente gosto é crumble de maçã.

 

E a curiosidade sobre sua vida pessoal? São muitas fantasias e mitos.

Eu acho normal a curiosidade. Estou na televisão desde os 16 anos, o tempo vai passando e o público acompanha a evolução, a maturidade. E depois de tantos anos, nunca fiz plástica ou aplicação de botox e não tenho a aparência de uma velha caquética. Então, as pessoas precisam de justificativas para elas mesmas, querem entender por quê eu não “fico velha” e inventam coisas. Mas eu não sou tão velha quanto pensam. Sou legal, sou generosa, sou do bem – comigo e com os outros.  Levo a vida tranquilamente e isso também ajuda a me manter jovial.

 

Mas você não revela sua idade…

Eu vivo de viagens! Todo mundo nos aeroportos do mundo todo manipula meus documentos. Minha data de nascimento está lá. É só olhar. Claro que eu não vou sair por aí gritando minha idade aos quatro ventos, mostrando meus documentos para todo mundo. Não vou andar com uma placa pela rua, divulgando a minha idade! Quem faz isso? (risos)

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27/10/2015

Glória Maria: talento, carisma e realizações

Da Guerra das Malvinas às Olimpíadas, com um voo de asa delta aqui, uma escalada ali, entre uma entrevista com Madonna e um sobrevoo sobre a cratera de um vulcão, Glória Maria escreve sua história na televisão brasileira. São mais de 40 memoráveis anos de encontros, relatos e muita emoção.

Pensar na trajetória da primeira repórter negra a aparecer nas telas tupiniquins é quase tão alucinante quanto acompanhar um dia na rotina da jornalista. Em entrevista exclusiva à reportagem da Revista Jorge Bischoff, ela revelou alguns detalhes que reforçam os motivos pelos quais o Brasil se rende ao seu talento e carisma cariocas.

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Abaixo, confira um trecho do conteúdo publicado na edição 7 da publicação. Para ler a íntegra, clique no link a seguir: jorgebischoff.com.br/pt/revista

 

Revista Jorge Bischoff: Você é considerada uma das mulheres mais elegantes do País. Como é sua relação com a moda?

Glória Maria: Sou filha de alfaiate, então, sempre tive esta relação com o vestir-se bem. Desde cedo, fui acostumada a usar peças bem feitas, bem acabadas. Até hoje eu tenho o hábito de observar primeiro o caimento, o acabamento, a qualidade de tudo o que compro e uso, antes de procurar tendências. A moda, na minha opinião, é mais uma questão de comportamento, de estar bem com você mesmo, para se mostrar bem para as outras pessoas.

 

Quem escolhe seus figurinos para a televisão?

Eu mesma escolho, de acordo com o que eu gosto. Vou sozinha e faço minhas escolhas, porque, depois de tantos anos de carreira, buscando o que me valoriza, já conheço bem meu corpo e sei o que me cai bem. Claro que peço opinião às figurinistas da Globo, que são maravilhosas, mas a decisão é sempre minha. Como sei o que funciona, o caminho é mais curto. Gosto de vestidos e também jeans e camisa de seda. É o que estou amando neste momento.

 

Qual modelo de sapato é indispensável na sua vida?

Um scarpin de salto alto e fino! Salto tem que ser alto, faz toda a diferença. Não tenho muito apego em relação a cor, gosto de variar. Uso caramelo, azul, estampas variadas e, claro, vermelho. É uma cor que valoriza, sem dúvida.

 

Você é vaidosa?

No sentido clássico, não. Gosto de me sentir bonita, confortável. Tenho a saúde como prioridade. Me cuido muito mais para me manter saudável do que pela estética. Eu mesma cuido do meu cabelo, por exemplo. Maquiagem, uso apenas para trabalhar. Na televisão, preciso estar sempre impecável.

 

Existem muitos mitos em torno da sua alimentação. Você faz restrições?

Não faço sacrifícios. Quase não como carne vermelha – umas duas vezes por ano, no máximo. Também não como creme ou pratos que levem creme, mas não em função de dietas. É porque não suporto consistência cremosa, mesmo! Não gosto de sobremesas, de modo geral. O único doce que eu realmente gosto é crumble de maçã.

 

E a curiosidade sobre sua vida pessoal? São muitas fantasias e mitos.

Eu acho normal a curiosidade. Estou na televisão desde os 16 anos, o tempo vai passando e o público acompanha a evolução, a maturidade. E depois de tantos anos, nunca fiz plástica ou aplicação de botox e não tenho a aparência de uma velha caquética. Então, as pessoas precisam de justificativas para elas mesmas, querem entender por quê eu não “fico velha” e inventam coisas. Mas eu não sou tão velha quanto pensam. Sou legal, sou generosa, sou do bem – comigo e com os outros.  Levo a vida tranquilamente e isso também ajuda a me manter jovial.

 

Mas você não revela sua idade…

Eu vivo de viagens! Todo mundo nos aeroportos do mundo todo manipula meus documentos. Minha data de nascimento está lá. É só olhar. Claro que eu não vou sair por aí gritando minha idade aos quatro ventos, mostrando meus documentos para todo mundo. Não vou andar com uma placa pela rua, divulgando a minha idade! Quem faz isso? (risos)

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